terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Projeto Jardim dos Valores

Projeto jardim dos valores 

É na educação infantil que construímos grande parte dos valores que levamos para a vida.  O convívio, o exemplo, as situações do cotidiano trazem aprendizagens significativas que formam a personalidade da criança. É fundamental compreendermos o sentimento de nossos alunos, explorando suas qualidades, emoções, conflitos e necessidades, e orientá-los para que possam passar por diversas situações reais da vida superando-as no dia a dia da sala de aula. Trabalhar valores como a amizade, a honestidade, família, o amor ao próximo, levam para o respeito e compreensão da diversidade.
Através dos livros da Coleção Ciranda da Diversidade que reúne dez maravilhosas histórias para trabalhar assuntos difíceis que as crianças pequenas têm que lidar no dia-a-dia, iremos abordar com as crianças sempre de uma forma bem lúdica assuntos como: a chegada de um irmãozinho, preconceito, agressividade, amizade, alcoolismo, morte, separação, diferenças raciais,  pais que trabalham, doença e obesidade.
No final de cada livro, há um texto escrito por uma psicóloga, explicando cada um dos temas e também contém 10 CDs, juntamente com os livros, todos com interpretações em libras.

Livros e temas abordados:

  
·       Preconceito –(A Descoberta de Leila): Conta a história de Leila, uma ovelha que tinha uma péssima mania de tratar as outras ovelhas com muito preconceito, reparando em todas as imperfeições dos outros. Mas será que Leila era perfeita?

·         Morte –(Um Senhor Amigo): Nesse livro a autora ensina sobre a relação entre um franguinho e seu avô, um galo velho e o respeito e admiração que esse franguinho tem por seu avô e também sobre a morte. Um assunto difícil para ser compreendido pelos pequeninos, mas que aqui é mostrado de um jeito doce, natural, tranquilo e mostra que não é um evento fantasioso, que é parte do desenvolvimento humano.

·         Obesidade – (A Dieta de Jorge): conta história de um jacaré que morava no zoológico. Ele adorava comer um pouco a mais e não gostava de fazer exercícios físicos. Toda aquela preguiça estava se acumulando na barriga de Jorge. O que será que teria de acontecer para que ele tomasse uma iniciativa?
O excesso de peso na infância está relacionado a vários fatores tais como: hábitos alimentares inadequados e falta de atividade física. A obesidade afeta a qualidade de saúde ainda na infância, que pode resultar no aparecimento de doenças como diabetes, problemas do coração, colesterol, pressão alta. Vale ressaltar que evitar um alimento não significa que ele é proibido, mas que deve ser consumido com moderação, podendo aparecer na alimentação de uma a duas vezes por semana.

Sugestões de atividades:

Ø  Pedir para cada criança trazer de casa embalagens de alimentos consumidos por sua família, e fazer um mural e uma reflexão com eles se há diferença do que se come em casa e o que se come na escola.
Ø  Montar um painel com exemplos de cardápios inadequados  como, por exemplo: refrigerante, salgadinhos tipo chips/fandangos, balas, chicletes, etc. Vale ressaltar que evitar um alimento não significa que ele é proibido, mas que deve ser consumido com moderação, podendo aparecer na alimentação de uma a duas vezes por semana.
Ø  Uma sugestão legal seria confeccionar o Jacaré Jorge antes de fazer a dieta e depois que fez a dieta. Deixar em exposição nos locais de circulação da escola.

·         Pais que trabalham – (Tecendo o Amor): conta a história de dona Filomena, uma aranha que se sentia dividida entre as ocupações do trabalho e o cuidado de seus filhotes. Como será que ela vai conseguir resolver essa situação? Se você fosse à dona Filomena o que iria fazer?

Objetivos Gerais: Levar as crianças a compreenderem que em virtude de suas mães trabalharem essas crianças necessitam de um local para ficar.
Oportunizar que os alunos valorizem a escola como um local que lhes promove ações de cuidado e educação.

Sugestões de atividades:

 Ø  Confeccionar juntamente com as crianças os personagens principais a Dona Aranha, Filomena e o Senhor Aranho Jerônimo.
 Ø   Fazer um grande painel com sua turma representando qual é o local da escola que eles mais gostam é importante reforçar para as crianças o papel da escola.
 Ø  Durante a semana confeccionar com as crianças bilhetes para a mãe, o pai e ou pessoa responsável com intuito reforçar e apertar o laço entre eles.
Ø   Fazer um painel com o “Cronograma do Tempo” – fases como, por exemplo: Mulher grávida; mãe filho (bebê), mãe, pai e filhos, várias crianças juntas na escola .
Ø  Com recortes, cada criança faz um cartão sobre o trabalho de sua mãe. Como sugestão as crianças poderiam entregar para as mamães no final do dia.
Ø   Falar sobre a importância das crianças fazerem pequenas tarefas em casa para auxiliar a mamãe, como por exemplo:
Você pode todo dia ajudar sua mãe um pouquinho...


Em casa
Na escola

Arrumando a cama, e deixando seu quarto arrumado;

Mantendo sua sala limpa;

Tomando banho sem gastar muita água;

Não rabiscando e nem sujando as paredes;

Escovando corretamente os dentes;

Não jogar papel fora do cesto;

Partilhando suas coisas com os outros;

Respeitar e não brigar com os amigos;

Ajudando a mamãe nas tarefas diárias da casa.

Respeitar a professora.


·         Doença - (Nada Como o Lar): conta a história de uma pata chamada Rita que teve de passar um tempo hospitalizado. Como será que ela conseguiu passar por um período tão delicado? E você, já teve que ficar no hospital alguma vez?
Ficar em um hospital é  difícil em qualquer período da vida e se intensifica quando falamos de uma criança. A hospitalização deixa a criança em um estado de fragilidade emocional e corporal por conta do adoecimento, o que pode gerar medo, depressão, atitudes infantilizadas e apatia. Além disso, a criança se vê afastada de sua rotina, ficando em uma posição de passividade e desconforto.

·         Agressividade – (Uma Lição de Carinho): conta a história de Tião, um porco-espinho que não recebia carinho e acabava não sabendo dar carinho também. Mas a vida de Tião muda no dia em que ele conhece Ernesto. O que será que este novo amigo tem para lhe ensinar?

Objetivos:
·         Desenvolver nas crianças competências sociais crianças;
·         Mostrar como serem amigas;
·         Destacar como lidarem com as quatro emoções básicas: medo, alegria, tristeza e ira;
·         Ajudar as crianças a expressarem sentimentos que lhes desagradam;
·         Saber o que significa ser generoso;
·         Vivenciar situações de socialização e interação com a família e amigos;

Sugestões para a Roda de Conversa:
·         Qual a importância de um amigo?
·         O que é o medo?
·         Que coisas nos fazem felizes?
·         Por que ficamos tristes?
·         O que nos deixa com raiva?

       Desenvolvimento:
1)    Ensinar a criança a agir naturalmente com respeito, levando-as a aprenderam que devemos respeitar a natureza, os mais velhos, os pais, enfim, o mundo a sua volta.
Sugestão: fazer um grande cartaz representando o que significa respeito na concepção de sua turma.

2)    Ensinar a criança a saber como demonstrar seu agradecimento.
Sugestão: Use a sua criatividade e crie momentos para que as crianças agradeçam as pessoas que cuidam delas em várias situações ( na escola, em casa etc.)

3)    Ressalte com as crianças o valor da amizade e de ter um amigo.
Sugestão: Criar um mural com recortes de revistas  ou fotos com o tema: “Ser Amigo é...”

4)    Encerrar motivando as crianças a trabalharem e interpretarem suas emoções.
Sugestão: Confeccionar juntamente com as crianças “carinhas” montando em seguida com essas carinhas o Mural dos Sentimentos e expor em locais de circulação da escola.


·         Chegada de um irmãozinho  ( Um Presente de Meus Pais): conta a história de um porquinho chamado Cassandro. Ao descobrir que sua mãe, dona Sandra, está grávida, fica muito preocupado em perder a carinho de seus pais. O que será que vai acontecer quando o novo bebê chegar?
A chegada de um irmão é um momento que envolve comemoração para a família, mas, em muitos casos, gera insegurança para o filho mais velho que se vê prestes a dividir seu espaço físico e a atenção amorosa dos pais. Porém, com alguns cuidados, a situação delicada passa a ser um momento de celebração.

·         Diferença Racial – (O Amor Tem Todas as Cores): conta a história de dona Branca e seu Negreiro que mesmo sendo diferentes encontram semelhanças que os aproximam e que os levam a pensar: "Para quem ama, as diferenças são importantes?"

·         Alcoolismo   (A Esperança de Jubinha): conta a história da família de Jubinha que estava passando por uma fase difícil, pois seu Peixoto passava  da conta no Bar das Ostras. Todos estavam muito tristes. Será que Jubinha vai conseguir ajudar seu Peixoto nesta fase difícil?

·         Separação – (A Vida Tem Dessas Coisas): conta a história de uma gatinha chamada Ágata, que um dia descobre o sentido da palavra SEPARAÇÃO. Como será que ela vai reagir a essas mudanças que estão acontecendo?
Uma separação entre casais é sempre um momento bastante difícil e, quando há crianças envolvidas é ainda mais complicado.
Durante o processo de separação, os filhos podem ou não perceber a tensão familiar pré-separação e cabe aos pais poupá-los sempre que possível. Evitando sentimento de insegurança e desamparo. Comentários e discussões devem ser evitados na frente das crianças.
Com a separação estabelecida, a criança sente falta da rotina que envolvia o pai e a mãe e é comum ela solicitar modelos antigos de convivência, que não necessariamente devem ser acatados. É importante também respeitar o sofrimento da criança pela ausência de quem se faz menos presente, mesmo nas situações mais delicadas.
Algumas crianças, dependendo do contexto que envolve a separação, vão apresentar sintomas de estresse infantil, como regressão (se infantilizando), agressividade ou comportamentos delinquentes, como roubo, agressão física ou verbal. Poderão também adoecer ou se automutilarem (se ferir, arrancar cabelos, etc.). De qualquer forma, é preciso ficar atento à criança, pois em alguns casos, o comportamento pode ser mais silencioso, sendo necessária a avaliação de um profissional.
É importante que a criança saiba que os pais nunca serão ex-pai ou ex-mãe. O divórcio para alguns casais pode ser um caminho para a saúde familiar. Separados, alguns casais, conseguem manter uma relação mais amistosa do que vivendo juntos.
A melhor maneira de comunicar a separação para a criança é por meio de uma conversa calma com a presença do pai e da mãe, informando quando será e como será o novo padrão de convivência, comentando sobre as mudanças da rotina da criança e reforçando que a amam que ela não tem culpa nenhuma da situação e que isso não mudará. 


A coleção contém 10 temas que serão trabalhados durante o ano sendo assim divididos:
MÊS
LIVRO
CONTEÚDO
MARÇO
A Descoberta de Leila
Preconceito
ABRIL
A Dieta de Jorge
Obesidade
MAIO
Tecendo o Amor
Pais que trabalham
JUNHO
A Vida Tem Dessas Coisas
Separação
JULHO
O Amor Tem Todas as Cores
Diferença Racial
AGOSTO
Nada Como o Lar
Doença
SETEMBRO
A Esperança de Jubinha
Alcoolismo
OUTUBRO
Um Presente de Meus Pais
Chegada de um irmãozinho
NOVEMBRO
Um Senhor Amigo
Morte
DEZEMBRO
Uma Lição de Carinho
Agressividade e amizade


Avaliação:
Contínua feita através de observação, registros e fotos para verificar como foi o desenvolvimento da criança.

                                                                                                               

Projeto Recreio Dirigido

PROJETO PARA RECREIO DIRIGIDO


TÍTULO DO PROJETO:  AQUI SE BRINCA.

 OBJETIVOS:  Garantir a segurança dos alunos no horário de recreação escolar, bem como oportunizar mais diversão e educação, visando também uma convivência saudável e um melhor relacionamento entre os mesmos.

DESENVOLVIMENTO: 
As atividades que serão desenvolvidas no ‘Projeto Recreio Dirigido’ acontecerão diariamente durante os 20 minutos de intervalo dos alunos.  A escolha das brincadeiras livres fica sob a responsabilidade de cada turma, que escolhem o que gostariam de brincar e que fizesse parte do recreio.
Será feito um rodízio semanal entre as turmas para a escolha das brincadeiras. Serão desenvolvidas atividades lúdicas diversas, tais como:

· Dança improvisada;
· Exibição de filmes infantis e educativos;
· Teatro de fantoches;
· Dramatizações;
·;Jogos
. Brincadeiras diversas (corda, roda, dança da laranja, ginástica, desfile, gincana, etc);
· Produções diversas;
· Pintura, etc.

Recursos:
 Serão utilizados materiais e jogos disponíveis na escola, como; bola, corda, sacos, balões, raquetes, dominó, tangran, uno, mico, dama, trilha, etc.


Conclusão:
   Brincar é coisa séria! Nos primeiros anos da vida, as brincadeiras são fundamentais para o desenvolvimento físico e mental, auxiliando a criança a estabelecer vínculos sociais, a dividir o espaço com os colegas, a cooperar com as regras, a obedecer a limites, a ser criativa e muito mais. Brincar certo é preparar-se para as funções que assumirá na idade adulta.


Projeto Brincando com o folclore

PROJETO BRINCANDO COM O FOLCLORE
   Trabalhar o Folclore como um grande quebra-cabeça, um grande brinquedo, em que cada peça é fundamental: as danças, as brincadeiras, as parlendas, as adivinhações, as cantigas, as receitas, os brinquedos, etc. Essas são as peças que formam esse jogo chamado cultura brasileira. Quanto mais se brinca com esse jogo mais se conhece a cultura do nosso país.

·        Objetivo Geral

  Promover o desenvolvimento integral das crianças, dentro de um ambiente com propostas lúdicas e de cunho educativo, pois a cultura de um povo é um bem precioso que deve ser cultivado. E nosso objetivo é tirar a poeira da palavra Folclore e brincar com as possibilidades que ela oferece.

·        Áreas:

A)
Linguagem Oral e Escrita: Diálogo, argumentação, parlendas, trava- língua, adivinhações, cantigas, receita, textos informativos...

B) Natureza e Sociedade: História dos brinquedos e brincadeiras, diferentes formas de cantar, brincar e contar histórias
,...


C) Psicomotricidade: Dança e brincadeiras folclóricas (
planejar também para o recreio dirigido).

D) Arte: Dramatização e Músicas folclóricas.

E) Matemática: Receitas, gráfico de brincadeiras preferidas.


Avaliação:

   O aluno será avaliado de acordo com o seu desempenho e participação nas atividades no decorrer do projeto.

·        Atividade Culminante:


   Comemoração do Projeto Brincando com o Folclore, com apresentações de músicas com os alunos caracterizados com fantasias e brincadeiras folclóricas

Projeto Resgatando nossa identidade

PROJETO:
RESGATANDO A NOSSA IDENTIDADE


SUB –PROJETOS:
v  Quem sou eu?
v  A minha e a sua família.
v  Bonito é ser diferente.
v  Jogos, músicas, brincadeiras e contos. Valorizando a cultura negra.

 JUSTIFICATIVA
Possibilitar aos nossos alunos da Educação Infantil um conhecimento significativo, que diz respeito à construção gradativa da identidade, considerando que o conhecimento dela, faz parte da idéia de distinção, de uma marca de diferença entre as pessoas sem distinção ou preconceitos. A começar pelo nome, seguindo de todas as características físicas, de modos de agir, pensar e da história pessoal de cada um.
 OBJETIVO GERAL
Conhecer a sua história de vida apropriando-se de sua identidade étnico-racial. 
 OBJETIVOS 
v  Conhecer sua própria história de vida.
v  Identificar seu nome em meio a um conjunto, conhecendo seu significado.
v   Identificar a família como referência de sua história.
v  Valorizar sua história.
v  Ter imagem positiva se si, ampliando sua auto-estima.
v  Respeitar os outros indivíduos, valorizando a sua cultura e sua identidade étnico-racial.




1º BIMESTRE: Identidade (Quem Sou Eu?).


Objetivo: Familiarizar-se com a sua história de vida, valorizando sua identidade étnico-racial.

v  Confecção de um cartaz com fotos dos alunos;
v  Desenho livre da criança bebê e atual;
v  A história dos nomes. Dentro do saco surpresa, a professora colocará fichas contendo os nomes das crianças. A criança irá procurar o seu nome no saco e em seguida colocará embaixo da sua foto (cartaz). Logo após a professora explicará o significado e a história do seu nome;
v  Enfeitar o nome usando sua criatividade;
v  Recortar letras de revistas e montar o seu nome;
v  Construção de um cartaz com as fotos.
     TEMA: Quem sou eu.
v   Trabalhar a história do nome da criança, seu significado.

v Conto africano: Coração Sozinho

Coração-Sozinho

Leão e a Leoa tiveram três filhos! Um deu a si próprio o nome de Coração-Sozinho, o outro escolheu o de Coração-com-a-Mãe e o terceiro o de  Coração-com-o-Pai.
Coração-Sozinho encontrou um porco e apanhou-o, mas não havia quem o ajudasse porque o seu nome era Coração-Sozinho.
Coração-com-a-Mãe encontrou um porco, apanhou-o e sua mãe veio logo para o ajudar a matar o animal. Comeram-no ambos.
Coração-com-o-Pai apanhou também um porco. O pai veio logo para o ajudar. Mataram o porco e comeram-no os dois.
Coração-Sozinho encontrou outro porco, apanhou-o mas não o conseguia matar. Ninguém foi em seu auxílio. Coração-Sozinho continuou nas suas caçadas, sem ajuda de ninguém. Começou a emagrecer, a emagrecer, até que um dia morreu. Os outros continuaram cheios de saúde por não terem um coração sozinho.



2º BIMESTRE: A minha e a sua família.

Objetivo: Identificar a família como referência de sua história.

v  Apresentação a turma de gravuras de diferentes composições de família.
v  Discutir sobre as diferenças dessas famílias.
Obs. Trabalhar com o livro-” O amigo do rei”.
v  Roda de conversação: Como é sua família?   È composta de quantas pessoas?  Qual o nome das pessoas que fazem parte de sua família?  Quem ajuda você a fazer as atividades de casa?  Quem trabalha para sustentar a família?
v  Comentar sobre a importância do trabalho da mulher, valorizando as mulheres que trabalham para manter a família.
v  Importância da divisão das tarefas de casa, tanto homens, como mulheres devem ajudar na organização e limpeza da casa.
v  Desenho da família e listagem dos nomes das pessoas que compõem a família.
v   Trabalhar a história do livro – “Romeu e Julieta”.
Obs.: Para encerramento do bimestre, preparar um teatro com a história deste livro para apresentar.

3º BIMESTRE: Bonito é ser diferente.
Objetivo: Desenvolver o senso crítico, através de questionamentos sobre as diferenças (étnico-racial).
v  Confecção de um cartaz, contendo crianças da várias cores e diferentes raças (Induzir a criança a descobrir o que há de interessante no cartaz);
v  Trabalhando as diferenças de cor, preconceito, respeito às pessoas com necessidades especiais, aos idosos,...
v  Disponibilizar revistas à turma, para que cada criança procure e recorte uma gravura de pessoas. Socializar as gravuras, estimulando uma conversação sobre as diferenças (cor da pele, cabelo, altura etc.)
v Trabalhar com a música VOCÊ É DIFERENTE DE MIM (Xuxa).

v Trabalhar a história do livro: “O cabelo de Lelê.”
(obs. Abordar a importância de gostarmos de nós mesmos e conhecermos nossas origens. Temos a história em vídeo.)



4º BIMESTRE: Jogos, músicas, brincadeiras e contos.
 (Valorizando a Cultura Negra) 




Objetivo: Valorizar a cultura e as tradições que são representadas através de jogos, danças, músicas, lendas, contos e brincadeiras.
Apresentar a turma :
v  Histórias como: O segredo da nossa casa, Todos dependem da boca;
v  Fábulas como: O sapo e a cobra;
       Obs.:  Todos de origem africana
v  Apresentar músicas, festas e jogos africanos.
(Utilizar o livro e CD Africanidades).

v  Construir brinquedos, colares, e instrumentos musicais com material de sucata que possuem influência africana.

Trabalhar a história do livro: “A bonequinha preta” (Falar sobre: a desobediência, o amor, o egoísmo e sobre diversidade).

Contos e histórias africanas:


UBUNTU
Um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e propôs uma brincadeira para as crianças. Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito, com laço de fita e tudo, e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.
As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.
O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou por que elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.
Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"
Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"


Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...   UBUNTU PRA VOCÊ!

TODOS DEPENDEM DA BOCA...

Obs. Preparar fantoches com palitos para apresentar o com imagem.

Certo dia, a boca, com ar vaidoso, perguntou:
- Embora o corpo seja um só, qual é o órgão mais importante?
Os olhos responderam:
- O órgão mais importante somos nós: observamos o que se passa e vemos as coisas.
- Somos nós, porque ouvimos – disseram os ouvidos.
- Estão enganados. Nós é que somos mais importantes porque agarramos as coisas, disseram as mãos.
Mas o coração também tomou a palavra:
- Então e eu? Eu é que sou importante: faço funcionar todo o corpo!
- E eu trago em mim os alimentos – interveio a barriga.
- Olha! Importante é aguentar todo o corpo como nós, as pernas, fazemos.

Estavam nisto, quando a mulher trouxe a massa, chamando-os para comer. Então os olhos viram a massa, o coração emocionou-se, a barriga esperou ficar farta, os ouvidos escutavam, as mãos podiam tirar bocados, as pernas andaram... mas a boca recusou comer. E continuou a recusar.
Por isso, todos os outros órgãos começaram a ficar sem forças...

Então a boca voltou a perguntar:
- Afinal qual é o órgão mais importante no corpo?
- És tu boca, responderam todos em coro. Tu és o nosso rei!

Nota : todos somos importantes e, para viver, temos de aprender a colaborar uns com os outros...


O GATO E O RATO
O Gato e o Rato tornaram-se amigos. Um dia combinaram fazer uma viagem a uma terra distante. Pelo caminho tinham de atravessar um rio.
- Por onde passaremos? - perguntou o Gato. - O rio leva muita água.
O Rato respondeu:
- Não faz mal. Fazemos um barco.
O Gato concordou e logo ali os dois colheram uma grande raiz de mandioca e fizeram um barco com ela. Meteram o barco na água, entraram para ele e começaram a atravessar o rio.
Pelo caminho começaram a ter fome e repararam que não tinham levado comida.
O Gato perguntou então:
- O que é que nós havemos de comer?
- Não te preocupes, amigo Gato, porque podemos comer o nosso próprio barco.
E os dois começaram a comer o barco. O Gato pouco comeu porque a mandioca não lhe sabia bem, mas o Rato comeu, comeu, comeu até que acabou por furar o barco, que foi ao fundo.
O Gato e o Rato tiveram que nadar até à margem, mas, enquanto o Rato nadava bem e depressa, o Gato que mal sabia nadar, só com muita dificuldade e muito envergonhado é que conseguiu chegar a terra.
O Gato olhou então para o Rato e viu que ele estava com a barriga bem cheia por causa da mandioca, enquanto ele continuava cheio de fome. Por isso lembrou-se de comer o Rato.
- Sinto muita fome, Rato. Vou ter de te comer.
- Está bem - disse o Rato espertalhão - mas olha que eu estou muito sujo. É melhor ir primeiro lavar-me. Espera aí.
O Rato afastou-se e desapareceu. O Gato ainda hoje está à espera.

In: Contos Moçambicanos


SAPO E A COBRA

Era uma vez um sapinho que encontrou um bicho comprido, fino, brilhante e colorido deitado no caminho.
- Alô! Que é que você está fazendo estirada na estrada?
- Estou me esquentando aqui no sol. Sou uma cobrinha, e você?
- Um sapo. Vamos brincar?
E eles brincaram a manhã toda no mato.
- Vou ensinar você a pular.
E eles pularam a tarde toda pela estrada.
- Vou ensinar você a subir na árvore se enroscando e deslizando pelo tronco.
Eles subiram. Ficaram com fome e foi embora, cada um para sua casa, prometendo se encontrar no dia seguinte.
- Obrigada por me ensinar a pular.
- Obrigado por me ensinar a subir na árvore.
Em casa, o sapinho mostrou à mãe que sabia rastejar.
- Quem ensinou isso para você?
- A cobra, minha amiga.
- Você não sabe que a família Cobra não é gente boa? Eles têm veneno. Você está proibido de brincar com cobras. E também de rastejar por aí. Não fica bem.
Em casa, a cobrinha mostrou à mãe que sabia pular.
- Quem ensinou isso para você?
- O sapo, meu amigo.
- Que besteira! Você não sabe que a gente nunca se deu bem com a família Sapo? Da próxima vez, agarre o sapo e... Bom apetite! E pare de pular. Nós cobras não fazemos isso.
No dia seguinte, cada um ficou na sua.
- Acho que não posso rastejar com você hoje.
A cobrinha olhou, lembrou do conselho da mãe e pensou: "Se ele chegar perto eu pulo e devoro ele. "
Mas lembrou-se da alegria da véspera e dos pulos que aprendeu com o sapinho.
Suspirou e deslizou para o mato.
Daquele dia em diante, o sapinho e a cobrinha não brincaram mais juntos.
Mas ficavam sempre no sol, pensando no único dia em que foram amigos.

Lenda africana.

SEGREDO DE NOSSA CASA

Certo dia, uma mulher estava na cozinha e, ao atiçar a fogueira, deixou cair cinza em cima do seu cão.
O cão queixou-se:
– A senhora, por favor, não me queime!
Ela ficou muito espantada: um cão a falar! Até parecia mentira...
Assustada, resolveu bater-lhe com o pau com que mexia a comida. Mas o pau também falou:
- O cão não me fez mal. Não quero bater-lhe!
A senhora já não sabia o que fazer e resolveu contar às vizinhas o que se tinha passado com o cão e o pau.
Mas, quando ia sair de casa a porta, com um ar zangado, avisou-a:
- Não saias daqui e pensas no que aconteceu. Os segredos da nossa casa não devem ser espalhados pelos vizinhos.
A senhora percebeu o conselho da porta. Pensou que tudo começara porque tratara mal o seu cão. Então, pediu-lhe desculpa e repartiu o almoço com ele.
Nota: é fundamental sabermos conviver uns com os outros e assegurar o respeito mútuo, embora às vezes seja difícil...
Brincadeiras africanas

v  Escravos de Jó
É uma brincadeira de roda guiada por uma cantiga bem conhecida, cuja letra pode mudar de região para região. Para brincar, é preciso no mínimo duas pessoas. Todos têm suas pedrinhas e no começo elas são transferidas entre os participantes, seguindo a sequência da roda. Depois, quando os versos dizem “Tira, põe, deixa ficar!”, todas seguem a orientação da música. No verso “Guerreiros com guerreiros”, a transferência das pedrinhas é retomada, até chegar ao trecho “zigue, zigue, zá!”, quando os participantes movimentam as pedras que estão em mãos para um lado e para o outro, sem entregá-las a ninguém. O jogador que erra os movimentos é eliminado da brincadeira, até que surja um único vencedor.


v  Pular corda

Preferida das meninas, tanto na versão tradicional quando nas versões diferenciadas em que a brincadeira é guiada por alguma cantiga. Além de ser divertida para o lazer, é uma atividade excelente para exercitar o coração e a coordenação motora. Pode ser praticada tanto individualmente quanto em grupo, quando duas pessoas seguram as pontas das cordas e movimenta o instrumento para que um ou mais participantes possam pular. Quem esbarrar na corda sai da brincadeira. Ou simplesmente perde, e continua!


v  Pular elástico

Outra muito apreciada pelas meninas! Para brincar, basta separar pelo menos 2 metros de elástico de roupa e dar um nó. É necessário no mínimo 3 participantes: duas para segurar o elástico e outra para pular. As duas crianças que vão segurar o elástico ficam em pé, frente a frente, e colocam o elástico em volta dos tornozelos para formar um retângulo. Daí, o participante da vez faz uma sequência de saltos: pula para dentro, sobre e para fora do elástico, tentando completar a tarefa sem tropeçar. O grau de dificuldade aumenta ao longo da disputa: o elástico ainda deve subir do tornozelo para o joelho, cintura, tronco e pescoço. Dependendo da altura das crianças, o jogo vai ficando impraticável, mas é o desafio que estimula a brincadeira!


v  Terra- mar (Moçambique)

Material: giz
Local: quadra ou pátio 
            
 A dinâmica dessa brincadeira se assemelha à tradicional brincadeira do “morto-vivo”. O (a) professor (a) fará no chão da quadra ou pátio um longo risco com giz. De um lado ele (a) escreverá Terra e do outro Mar. Para iniciar a brincadeira todas as crianças poderão ficar do lado da Terra. Quando o (a) professor (a) disser:             
- Mar!
Todos (as) deverão pular para o lado do Mar. Quando o(a) professor(a) disser:         
- Terra!
Todos (as) deverão pular para o lado da Terra. O (a) professor (a) pode dizer Terra ou Mar repetidamente para tentar induzir algumas crianças ao erro. A criança que pular para o lado errado irá sair temporariamente da brincadeira. A última criança que permanecer sem errar vence a brincadeira.   

 
CULMINÂNCIA DO PROJETO
v  Peça Teatral: MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA.

v  Apresentação da bandinha de sucata construída pelos alunos, música: As cores (cd do livro: Pretinho meu boneco querido- faixa 3).